domingo, 11 de novembro de 2007

então...

Ela caminhava com as próprias pernas e tinha uma espécie de coragem de mergulhar na incerteza e aventura da vida, na ventura que a vida poderia ser, que lhe dava uma espécie de força e alegria.
Ainda que triste, triste, triste, estava feliz. E sentia uma vertigenzinha, que acompanha o medo, que acompanhava a incerteza, que acompanha o medo, mas que era uma vertigem boa, de estar viva bem viva, correndo o perigo que é estar assim.

Ela ganhava coragem, cada vez mais coragem,
e sentia que era, e é, e será. Inteira. A cada vez, quantas vezes fossem.

17 comentários:

  1. Lu, sou essa!!
    He! He! He!

    Boa semana linda!
    Beijocas,

    Mari.

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  2. Ah, lindo.
    *-*
    Mas se eu escrevesse excatamente isso, você ia dizer que estava ruim.
    =P

    Posso me gabar ? Deixa, vai ? Só um pouquinho...
    "A" em interpretação de texto e "A" em redação, tudo isso acompanhado de um "perfeita análise" do Iuri.

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  3. Lulu, essa vertigem é o que nos move, né?
    Beijo, menina

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  4. Como seria uma vida perfeita?
    Uma vida cheia de certezas, sem aquela falta de tudo que sempre sentimos. Falta do que não aconteceu, do que não fizemos acontecer. Falta do que esquecemos e deixamos para trás. Aquela falta de pessoas, lugares e situações, das quais não conseguimos nos recordar, ou não queremos. Falta daqueles sentimentos antigos, daquela inocência que se perde no meio do caminho para encontrar a nós mesmos.
    Uma vida em que a verdade seria sempre dita. Verdade em relação a nós mesmos e aos outros. Verdade em relação à essa própria vida, e aos que ela faz questão de criar. Verdade, não só dita, mas sentida e adorada, daquelas que te fazem encontrar sentido nas coisas mais absurdas, e que te fazem feliz, internamente.
    Uma vida onde há sempre presente uma felicidade que não se esvai. Uma felicidade fácil de adquirir e difícil de perder. Uma felicidade que te faça esquecer de tudo o que não quer recordar, dando o apoio necessário para que você faça feliz também outras pessoas, além de si mesmo.
    Uma vida onde não seria necessário provar nada a ninguém, muito menos a si mesmo.
    Uma vida em que as pessoas não desapareceriam, muito menos virariam as costas quando se mais precisa delas.
    Uma vida onde não seria necessário falar, onde trocas de olhares seriam uma comunicação perfeita entre você e o mundo, e não houvesse mal-entendidos.
    Uma vida onde você ficaria com quem quer ficar, e dormiria ao lado dessa pessoa toda noite, nunca separariam-se, nunca se cansariam.
    Uma vida onde não haveria essas futilidades do mundo em que vivemos, onde olharíamos mais pra frente, e perceberíamos quão vasto é esse lugar em que estamos, e não ficaríamos presos nessas bolhas que nos aprisionam dentro de nossas pequenas cabeças.
    Uma vida onde seríamos lembrados simplesmente por termos existido, e não sumiríamos após a morte, esvaíndo-nos como fumaças de um cigarro quase apagado.
    Uma vida onde houvesse amor incondicional de todos para todos, onde ninguém se odiaria, ou desejaria mal a outro alguém. Onde ajudaríamos quem sabemos que precisa de ajuda, assim como poderíamos esperar ser ajudados também.

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  5. Lulu,

    Essa vertigem que você se refere até que pode ser danada de boa... E esse medo essencial.


    Beijos, vertiginosos rsrs
    miranda

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  6. Lu,
    Essa vertigenzinha que acompanha o medo, a incerteza, o não saber o que virá pela frente, total falta de controle, em meu caso assume proporções desastrosas. Correr perigo não é o meu forte. Gosto de ter os pés bem calçados e firmes no chão. Qualquer outra condição me inquieta, deprime, desespera. Embora tenha a certeza, e a experiência prove, que sairei inteiro, muitas vezes até renovado, ainda não aprendi a lidar com o desconhecido. Preciso de rotina para me sentir bem.
    Grande beijo

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  7. Desculpe mas copiei seu post para meu blog. Ele sou eu ou é o contrário? Talvez os dois juntos em uma gostosa vertigem.bjs

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  8. Lulu, tu és doentinha?! Andar com as tuas pernas? Querias andar com as minhas? É que nem te passe pela mioleira!!! Triste, triste, triste... mas FELIZ? Que merda é essa? Encontra-se cada treta na internet que só apetece espetar a cabeça contra as paredes!! Sofia**

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  9. Lulu querida, como seus textos fazem falta.Volta logo, beijos.

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  10. Minha rosa, vertiginosa e colorida.
    Há algo para você.

    Não magnífico como você merece, mas em certa medida... na medida.
    Passe lá, quando puder.

    Da sua tão...sub.

    Muitos beijos.

    M.
    P.S. "Fazes-me falata".

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  11. Achei seu blog "por acaso"!
    Gostei muito do que li...
    Se interessar, veja o meu também...
    naoporacaso.blog.terra.com.br
    Gostaria também de saber mais sobre você... Sem segundas intenções!!!Mesmo!

    Karime.

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  12. Mais beijos
    E um doce pra você.

    Está chegando.
    Beijos
    M

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  13. Pessoal, a Lulu est� internada... Est� um pouco confusa, continuar a dizer que est� triste triste triste mas feliz! Ela pensa que tem outras pernas, e j� n�o quer caminhar com as suas! D� para acreditar? BeijU Grande Lulu, meu chuchu, melhoras r�pidas.

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  14. ahhhh, irira mesmo perguntar cadê a luLu...
    Agora quero desejar que fique boa, que volte logo, deve estar com saudades, saudades...

    besito

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