Apesar de ter saído de casa para estudar na Unicamp com dezessete anos, nunca antes havia morado sozinha. Quando estudava dança na Unicamp, morei na moradia estudantil, com um bando de biólogos e depois morei numa república, com um bando de artistas.
Não queiram saber. ( Dentre eles, um casal amigo do coração, que amo muito até hoje. Saudades. )
Depois, quando voltei para São Paulo, fiquei um tempo na casa do meu pai e logo já fui morar com meu namorado, com quem morei até novembro do ano passado. Sim, passamos alguns tempos distantes, durante um tempo ele estava em Curitiba e eu em São Paulo, mas é diferente, pela primeira vez tenho uma casa que é minha e só, de mais ninguém. Nem com os gatos eu quis ficar.
Isso é muito legal, porque é o meu espaço, a minha casa, porque sou eu. Ao mesmo tempo, estranho. Acho muito estranho, principalmente, nos detalhes, nos pequenos detalhes...
Supermercado:
Confesso: quando fui ao supermercado pela primeira vez, para fazer as minhas compras, dei até uma choradinha. Não é minha culpa, tocou uma música do Roberto Carlos, eu estava ali, o carrinho vazio na minha frente e eu pensei: caraio, posso comprar o que eu quiser. E só o que eu quiser. E só. Pronto, lá vieram as lágrimas escorrendo pelas bochechas da luluzinha.
Comecei até a me divertir: se eu quiser passar para uma dieta de salgadinhos cheetos, coca cola e chiclete, eu posso. Ninguém vai falar nada.
Se eu quiser fazer uma dieta de tofu com bardana, quiabo e arroz integral, e só comer isso o dia inteiro, eu posso. Ninguém vai falar nada.
Se eu quiser viver de caviar e champanha... não posso. Quebro em um dia. E me ferro também.
Ok... a liberdade não é absoluta...
Mas, mas, mas... o fato é que a lista do supermercardo é minha. Só minha, não tenho mais ninguém em quem pensar nessa hora. Nesse momento, o Roberto Carlos estava lá, cantando, e foi ali que eu dei uma choradinha. Legal, e estranho.
Do que eu gosto mesmo? Como vai ser a minha geladeira e a minha despensa?
E nesse momento, eu ri. Porque, lembrem-se, ando namorando comigo mesma, e nesse namoro tenho me achado muito interessante. É quase uma pesquisa antropológica.
Como é que é que eu sou mesmo?
Comprei iogurte, pão integral, queijo branco, banana, maçã e manga. Esqueci de comprar papel higiênico. Comprei um vinho e um espumante. Comprei pão sueco. Comprei cenourinhas baby e salada já lavada. Leite em pó, água mineral, cereais.
Quase fali.
Voltei para casa, contente.
Legal. E estranho, muito estranho.
Chegar e sair de casa
Das estranhezas talvez a maior seja chegar e sair de casa. Ninguém sabe que eu cheguei. Ninguém sabe que eu saí. Eu sei que isso é comum, e.... repito, já fiquei meses sozinha em casa, mas é diferente, a gente se ligava e se falava diariamente e um sabia onde o outro estava, sempre. Agora, não. Claro, minha família e meus amigos me acompanham, mas é diferente. Faz parte desse negócio de liberdade. Se eu quiser acordar seis da manhã e ir correr, eu pego e vou, e se quiser depois passar o dia inteiro fora de casa, eu pego e vou. Os perigos da cidade restringem essa liberdade de ir e vir, mas ela continua sendo bem ampla. Saio e chego quando quero, sem satisfações, aviso quem eu quero, quando quero. Estranho .
Claro que quando as aulas recomeçarem isso muda um pouco, volto para a rotina de horários estabelecidos e tudo o mais. Mas chegar e sair de casa e não falar: "oi! cheguei", "oi... tô saindo..." é estranho. Por outro lado, minha casa está linda, e é muito, muito legal chegar, olhar a casa e pensar: essa é minha casa. E cada saída é uma saída nova para um mundo novo, de um jeito novo. Então é legal. Estranho, mas legal.
hábitos caseiros:
Essa é a parte que talvez esteja me causando menos estranheza, e que ando mais pesquisando. Chego e ligo o som? Chego e tiro a roupa? janto às três da manhã? Fico o dia inteiro na frente do computador? A que horas leio? Quando ligo para os amigos? Dou cambalhotas pelo corredor da sala? Fcio vendo pornografia na internet? Faço minhas respirações de ioga sem vergonha de pagar mico na frente dele?
É engraçado como a vida de casada fica (ou como a minha ficou ) condicionada ao outro, aos hábitos dele, aos nossos hábitos como casal, essas coisas. Tenho uma amiga que quando se separou descobriu que gostava de dormir até tarde. Quando casada, havia uma rotina de acordar sempre muito cedo, namorar de manhãzinha. Pois bem, ela separou-se e descobriu que odeia acordar cedo. Não que antes ela estivesse infeliz, acordar cedo com ele era bom. Mas ela, sozinha, enquanto "indivídua" descobriu, e só descobriu isso depois de separada, que gostava de acordar tarde e dormir tarde. Quando a gente está morando com alguém, passa a ser a gente e esse alguém. E mesmo que todas as individualidades fiquem preservadas, a vida gira em função do casal, e há os hábitos criados juntos, do casal. Agora pesquiso-me, e vejo como sou, pela sala, pelo quarto, pela cozinha, pelo banheiro. Devo confessar que, por ora, estou muito mais organizada. Antes, louça suja na pia e armário bagunçado não me incomodavam. Agora, têm me incomodado. Também não quero saber de tevê, mas isso é assunto para outro post.
Primeira pessoa do singular, primeira pessoa do plural:
Antes, minha vida era uma vida pensada e vivida na primeira pessoa do plural: nós. Agora penso e vivo na primeira pessoa do singular: eu . E sou múltiplos "nós" : eu e cada um dos meus amigos e amigas, eu e os novos amores, eu e a cidade, eu e minha casa... Não me sinto só.
Construo meus eus, e tenho me achado bem legal, e não me estranho.
Não queiram saber. ( Dentre eles, um casal amigo do coração, que amo muito até hoje. Saudades. )
Depois, quando voltei para São Paulo, fiquei um tempo na casa do meu pai e logo já fui morar com meu namorado, com quem morei até novembro do ano passado. Sim, passamos alguns tempos distantes, durante um tempo ele estava em Curitiba e eu em São Paulo, mas é diferente, pela primeira vez tenho uma casa que é minha e só, de mais ninguém. Nem com os gatos eu quis ficar.
Isso é muito legal, porque é o meu espaço, a minha casa, porque sou eu. Ao mesmo tempo, estranho. Acho muito estranho, principalmente, nos detalhes, nos pequenos detalhes...
Supermercado:
Confesso: quando fui ao supermercado pela primeira vez, para fazer as minhas compras, dei até uma choradinha. Não é minha culpa, tocou uma música do Roberto Carlos, eu estava ali, o carrinho vazio na minha frente e eu pensei: caraio, posso comprar o que eu quiser. E só o que eu quiser. E só. Pronto, lá vieram as lágrimas escorrendo pelas bochechas da luluzinha.
Comecei até a me divertir: se eu quiser passar para uma dieta de salgadinhos cheetos, coca cola e chiclete, eu posso. Ninguém vai falar nada.
Se eu quiser fazer uma dieta de tofu com bardana, quiabo e arroz integral, e só comer isso o dia inteiro, eu posso. Ninguém vai falar nada.
Se eu quiser viver de caviar e champanha... não posso. Quebro em um dia. E me ferro também.
Ok... a liberdade não é absoluta...
Mas, mas, mas... o fato é que a lista do supermercardo é minha. Só minha, não tenho mais ninguém em quem pensar nessa hora. Nesse momento, o Roberto Carlos estava lá, cantando, e foi ali que eu dei uma choradinha. Legal, e estranho.
Do que eu gosto mesmo? Como vai ser a minha geladeira e a minha despensa?
E nesse momento, eu ri. Porque, lembrem-se, ando namorando comigo mesma, e nesse namoro tenho me achado muito interessante. É quase uma pesquisa antropológica.
Como é que é que eu sou mesmo?
Comprei iogurte, pão integral, queijo branco, banana, maçã e manga. Esqueci de comprar papel higiênico. Comprei um vinho e um espumante. Comprei pão sueco. Comprei cenourinhas baby e salada já lavada. Leite em pó, água mineral, cereais.
Quase fali.
Voltei para casa, contente.
Legal. E estranho, muito estranho.
Chegar e sair de casa
Das estranhezas talvez a maior seja chegar e sair de casa. Ninguém sabe que eu cheguei. Ninguém sabe que eu saí. Eu sei que isso é comum, e.... repito, já fiquei meses sozinha em casa, mas é diferente, a gente se ligava e se falava diariamente e um sabia onde o outro estava, sempre. Agora, não. Claro, minha família e meus amigos me acompanham, mas é diferente. Faz parte desse negócio de liberdade. Se eu quiser acordar seis da manhã e ir correr, eu pego e vou, e se quiser depois passar o dia inteiro fora de casa, eu pego e vou. Os perigos da cidade restringem essa liberdade de ir e vir, mas ela continua sendo bem ampla. Saio e chego quando quero, sem satisfações, aviso quem eu quero, quando quero. Estranho .
Claro que quando as aulas recomeçarem isso muda um pouco, volto para a rotina de horários estabelecidos e tudo o mais. Mas chegar e sair de casa e não falar: "oi! cheguei", "oi... tô saindo..." é estranho. Por outro lado, minha casa está linda, e é muito, muito legal chegar, olhar a casa e pensar: essa é minha casa. E cada saída é uma saída nova para um mundo novo, de um jeito novo. Então é legal. Estranho, mas legal.
hábitos caseiros:
Essa é a parte que talvez esteja me causando menos estranheza, e que ando mais pesquisando. Chego e ligo o som? Chego e tiro a roupa? janto às três da manhã? Fico o dia inteiro na frente do computador? A que horas leio? Quando ligo para os amigos? Dou cambalhotas pelo corredor da sala? Fcio vendo pornografia na internet? Faço minhas respirações de ioga sem vergonha de pagar mico na frente dele?
É engraçado como a vida de casada fica (ou como a minha ficou ) condicionada ao outro, aos hábitos dele, aos nossos hábitos como casal, essas coisas. Tenho uma amiga que quando se separou descobriu que gostava de dormir até tarde. Quando casada, havia uma rotina de acordar sempre muito cedo, namorar de manhãzinha. Pois bem, ela separou-se e descobriu que odeia acordar cedo. Não que antes ela estivesse infeliz, acordar cedo com ele era bom. Mas ela, sozinha, enquanto "indivídua" descobriu, e só descobriu isso depois de separada, que gostava de acordar tarde e dormir tarde. Quando a gente está morando com alguém, passa a ser a gente e esse alguém. E mesmo que todas as individualidades fiquem preservadas, a vida gira em função do casal, e há os hábitos criados juntos, do casal. Agora pesquiso-me, e vejo como sou, pela sala, pelo quarto, pela cozinha, pelo banheiro. Devo confessar que, por ora, estou muito mais organizada. Antes, louça suja na pia e armário bagunçado não me incomodavam. Agora, têm me incomodado. Também não quero saber de tevê, mas isso é assunto para outro post.
Primeira pessoa do singular, primeira pessoa do plural:
Antes, minha vida era uma vida pensada e vivida na primeira pessoa do plural: nós. Agora penso e vivo na primeira pessoa do singular: eu . E sou múltiplos "nós" : eu e cada um dos meus amigos e amigas, eu e os novos amores, eu e a cidade, eu e minha casa... Não me sinto só.
Construo meus eus, e tenho me achado bem legal, e não me estranho.
Lulu:
ResponderExcluirEu ainda moro só e não tem nada mais delicioso que acordar as três da manhã e tomar coca-cola direto da garrafa! Nem nada mais legal que sentir vontade de comer algo inusitado pegar o carro e ir ao mercado sem dar satisfações.
Em breve, me caso novamente e já sei que tomar qualquer coisa direto da garaffa estará terminantemente fora de cogitação, mas outras coisas legais de se fazer a dois serão feitas.
Então, curta estar só consigo mesma é muito bom!!!
P.S O melhor horário pra ir ao mercado é após as 2:00 da manhã. Vazio, amplo. Acho inclusive que o Abilio Diniz deve ter levados os filhos deles quando eram pequenos nesta hora ao mercado e dito "Filho, um dia isto tudo será seu!"
Beijo
miranda
Lulu
ResponderExcluirdesde muito cedo eu pensei uma frase que me acompanha: "infelicidade é viver uma condição desejando outra", ou seja, se está só aproveite as coisas melhores e deixe as chatas passarem; se está acompanhada, aproveite tudo o que é bom. Quando as partes ruins de uma situação começam a ser mais presentes e determinantes do que as boas, é hora de mudar de condição. O mesmo vale para um emprego, um apartamento, amigos, etc. Nunca tive medo de abandonar algo que estava "médio" por medo de perder o pouco que tinha. A mudança é sempre a melhor parte... e traz muitas coisas boas. Vejo que não foi fácil, mas vc já descobriu isso.
Eu não tenho hora para ir ao Supermercado, na verdade detesto o supermercado sozinha atualmente, acompanhada é sempre melhor porque acaba mais rápido. Esse é um problema da minha vida só. Até me divirto de madrugada, me irrito menos com as senhoras demoradas na fila do caixa, mas mesmo assim, um saco!
Eu tenho um amigo casado há 20 anos que só bebe coca-cola "clássica" diretamente no bico até hoje. Ele combinou com a mulher e a filha que a garrafa dele seria sempre separada na geladeira, para elas não se confundirem...também dá certo viu Miranda, quem sabe?
Nao tenho muita coisa pra dizer.. das vezes que fiquei sozinho senti uma agunia avassaladora.. acho que ainda nao estou pronto pra isso.. mais que deve ser muito bom morar sozinho deve !
ResponderExcluirAbraços
Não passei pela experiuencia de morar sozinho... ja sai da casa da mamãe deixando de ser "eu" pra ser "nós"...
ResponderExcluirMas entendi perfeitamente cada um dos itens citados (supermercado, chegar em casa e habitos) .
Olha, "nós"tmb j;a esquecemos de comprar papel higienico.. te garanto, isso só acontece uma vez pra nunca mais.
:)
Bom namoro consigo mesma... deve ser gostoso além de ser um otimo eufemismo... nada contra eufemismos, eu mesmo adoro...
ps, sei que faz tempo que não passo por aqui, mas tenho acompanhado os textos (enorrrrmes) que vc tem escrito atraves do feed`s.
já eu ADORO ficar sozinho!
ResponderExcluir:)
passei o último Natal (três dias ao todo pra ser mais exato) sozinho aqui em casa, vendo toda a série Heroes, primeira e segunda temporadas, e foi ótimo!!!
agora no Rio durante as férias fiquei 10 dias completamente acompanhado e também foi ótimo, mas que falta que faz uma bela solidão...
bjos
ps: quem tem leitores como os seus nunca está sozinha, hehe
Lu, é muito bom esse processo que estás vivendo. A descoberta de sí, o espaço ao teu redor. É muito bom poder fazer escolhas e aproveitá-las. Desejo um bom namoro consigo mesma.
ResponderExcluirQuando a gente descobre o quanto somos interessantes, conseguimos entender a opção que o outro fez, nos escolhendo.
Esteja bem,
Beijo, menina
Querida, quando me separei já tinha filho e nunca morei sozinha.
ResponderExcluirMas meu filho ficou dois anos sem ver o pai,retornaram a se relacionar nesse ano.
No primeiro final de semana sozinha,com aquela casa em silêncio ( sem o Daniel pedir massagem,bem sanduiche,nem comentar o jornal nacional,nenhum garoto batendo na porta perguntando pelo "Toddy"...)tudo isso me aterrorizava.
Mas me peguei curtindo.Acordei tarde,não fiz almoço,só comi porcaria, não arrumei a cama...parecia uma adolescente sem os pais em casa.
Os momentos de "solidão" podem ser muito bons.
Eu sei que alguém tão bacana como vc vai fazer disso uma grande experiência,que vai doer,mas vai parar.
beijocas.
Vivien,
ResponderExcluirsabe, por enquanto, ainda não doeu.
Já deu ansiedade, medo, insonia, estranheza. Mas doendo, tava antes. Mesmo. Engraçado, né?
Um beijo muito grande,
Lu.
Miranda,
a idéia do supermercado de madrugada parece boa mesmo, fica até chique, comprar leite depois da balada... :-) quanto á coca-cola, ouça a brigitte, esse casal está junto há anos e é um dos casais mais bacanas que conheço.
Brigite,
vc é o máximo. só isso.
Guilherme,
acho que cada um tem seu momento. né? o importante é sermos verdadeiros. e vivermos por inteiro cada momento nosso. e pronto.
lucido,
qu ebom saber de vc! meus textos andam enooormes, eu sei.. Nada a ver com esse formato blog e tal. ando mais prolixa do que nunca. muita coisa na cabeça. muito tempo sem escrever. bom saber que vc me acompanha. mesmo. obrigada.
Inter,
é isso mesmo. quem tem leitores, e amigos, como os meus ;-) , nunca está sozinha.
Um beijo bem grande.
Valter, é isso.
obrigada, meus leitores queridos que me ajudam tanto e são tão super bacanas.
Lulu,
ResponderExcluirHá 6 anos, morei sozinho por 10 meses. Foi quando a empresa se mudou pro interior. Eu vim primeiro e aluguei um apartamento pra morar só, durante a semana. Fiquei excitado. Uma casa só pra mim! Pra eu poder fazer o que eu quisesse!
Vou ler pra caramba. Vou escrever feito louco, foi o que pensei.
Não escrevi uma linha.
Aprendi que não sei viver sozinho.
Aranaldo,
ResponderExcluirvocê é um homem apaixonado. :-) Viver sozinho prá quê?
um beijo enorme.
lu.
desfeito um casamento de 21 anos e os filhos já fora de casa para estudar, de repente me vi sozinha numa casa imensa, planejada para ser familiar. era tudo ou nada. se não suportasse a solitude, a vida ia se tornar mto difícil. acontece que deu certo, AMEI ficar sozinha, o tempo e o espaço foram mágicos, pude descobrir coisas incríveis a meu respeito e, principalmente, ser a minha melhor companhia. Hj, considero a frase de Nietzsche um lema: ODEIO QUEM ME ROUBA A SOLIDÃO SEM EM TROCA ME OFERECER VERDADEIRAMENTE COMPANHIA.
ResponderExcluirLu, nossa, gostei muito dos seus comentários. Eles expressaram muitos dos meus medos: solidão, independência, ter de fazer tudo sozinha... Mas percebi que as coisas podem nem ser tão difíceis assim. Uma coisa que ainda me assusta é sair e chegar me casa e não ter pra quem dizer oi, nem tchau. Estou pensando em sair de casa este ano. Assim como vc, sem briga, sem explusão, sair pra crescer. Estou meplanejando para sair e ler seus comentários me deram uma luz muito boa. Espero que vc esteja feliz morando sozinha e que Deus te proteja e tome a frente de todos os seus passo. Td de bom. FERNANDA SILVA
ResponderExcluirSabe, to querendo sair de casa também para morar sozinha, mas dá um medo... tô tão acostumada a ter a minha maezinha sempre ao meu lado que nao sei... eu adoro ela e meu pai mas os outros habitantes da casa dão trabalho e eu não estou mais aguentando. Tá doendo. Não sei o que fazer... quero ir (quase mesmo bairro) mas tambem quero ficar...
ResponderExcluirTalvez eu alcance este estágio, mas também fico louco sozinha dentro de casa pânico mesmo, desde que eu e meu namorado terminamos, morar sozinha me aluciana. Claro que liguei pra um amigo de infância e ele veio correndo ficar comigo, aí sim comemos cheetos no jantar com coca-cola vemos videos no youtube até altas horas , twittamos dormimos no tapete e desparzamos a cama. Arrumamos tudo só quando não dá mais pra trafegar pelo apartamento. Vamos a feira livre mandamos as compras por um motoboy conhecido e ficamos comendo em lugares duvidosos...livres pq somos como irmãos, mas sem ele eu estaria crazyyyyyy...
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