Sim, caros leitores e leitoras,
Lulu está passando uns dias no Rio de Janeiro. Devo confessar que, toda vez que chego aqui, começo me espantando com o fato de que o povo entende o que eu falo e que eu entendo o que os cariocas falam. Sim, porque para essa paulistana legítima e da gema, o Rio de Janeiro é... assim... mais ou menos como um outro planeta.
Para começar tudo aqui é muito bonito. E de graça. Estranho prá burro. Basta você sair, dar uma volta, que dá de cara com um horizonte maravilhoso, montanhas, um mar abissal, e papapá pipipi... E gente saudável, andando pela praia, bronzeada, de bicicleta. Credo.
Uma exuberância sem fim. Esquisito prá burro.
A praia, ou... a arte de fazer nada.
Muito estranho. Sim, Lulu foi à praia, munida de protetor solar fator um milhão, sainha, tudo de direito. Chegamos, alugamos cadeiras ( deu no Globo , o jornal ( ?) daqui, que é cafonésimo ir à praia carregando sua própria cadeira), fincamos o guarda-sol na areia fofa e escaldante e... pronto. Num tem mais nada a fazer. A arte da contemplação zen. Bundas, pernas, barrigas, peitos , troncos, de todos os tipos e tamanhos, para todos os gostos e prazeres, sem vergonhas e desinibidos, desfilando para lá e para cá. O mar ali na frente e hooooraaass fazendo nada, a não ser passar um certo calor e sentir seu corpo queimando. Aí, de vez em quando, você se levanta, resolve tomar um banho de mar, vai lá, se acaba e volta, e sente sua pele secar e ficar com aquele gostinho de sal. Cura tudo, estou quase convertida. Depois você chega em casa come e dorme um pouco, porque todo esse fazer nada cansa prá burro. Hm... Amanhã vou de novo, mas levo um livro, porque, devo confessar, esse dolce far niente me dá uma certa aflição!!!
Saudadezinha da poluição e do stress lá de SP.
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