Cheguei em são paulo, minha cidade querida, debaixo de chuva e frio, mas sem contratempos aéreos...
Belém é uma das cidades mais lindas e legais que já vi na vida.
Andei de barco, passeei um monte, dancei um monte, vi amigos queridos, andei pelas praças mais belas do país, comi muito peixe, farinha, e me acabei no jambu e no tucupi.
Vi casas lindas, andei por calçadas à sombra de mangueiras centenárias, fui ao mercado, comprei colares, e brincos e pulseiras. Comprei farinha, grossa, crocante e saborosa, como deve ser a boa farinha. Comi muita tapioca também, enquanto olhava o rio enorme. Tomei banho de rio, fui à praia de rio. Ouvi o português mais belo que já ouvi na vida, todo mundo usando o tu perfeitamente, lindo.
Conheci a Meg. Fui à casa da Meg, almocei com a Meg, passamos um dia juntas, que reforçou e confirmou nossa amizade e afinidade. O apartamento da Meg é uma delícia, de pé direito alto, repleto de livros e cedês, praticamente só há livros e cedês no apartamento da Meg. E fotos da Marylin Monroe. E um belo quarto com cama e ar condicionado, que ninguém é de ferro, com a caixa do dr house, que ninguém é de ferro, mesmo.
A Meg é muito, muito engraçada. Conhecemos um bicho novo, que eu achava que era uma garça vermelha, ela achava que era um flamingo. Não era nada disso, era um pássaro cujo nome eu já esqueci. Quem nos ensinou foi um garçom simpático, Ricardo, e a Meg ficava perguntando para ele para quê servia aquele bicho. A Meg faz cada pergunta... E ela tem um rosto lindo, e um sorriso exuberante. Foi um prazer conhecer a Meg, uma mulher cheia de sentimentos, inteligência e cultura, que transbordam a todo instante, e de uma generosidade sem fim. Ela me encheu de presentes, quando cheguei lá havia rosas vermelhas no vaso, para mim, pêras deliciosas, para mim, várias coisas, para mim. E ela me deu o anel mais lindo do mundo, que eu não tiro mais do dedo.
A viagem foi uma delícia. Encontrei outro amigo generoso, que me levou para todo canto também, me apresentou gente legal, a minha impressão é a de que só há gente legal naquela cidade, muita música, muita dança, e a cerpinha, que ninguém é de ferro. Lugares interessantes, sofisticados e simples. Me apaixonei por Belém. Se pudesse, ficava o mês inteiro lá.
E agora, São Paulo. Meu marido amado foi viajar mas volta sexta. Eu, aqui, escrevo, faço ginástica, aulas de dança, curto minha casa, leio, encontro pessoas que amo.
Amanhã, cinema. Não preciso de mais nada nessa vida.
Beijos a todos.
Obrigada a todos.
Lulu.
Bem-vinda!
ResponderExcluirAchou meu pai por lá não?
=[
Lulu,
ResponderExcluirSeja muito bem Vindaaaaaaaaa! seus comentários e sua argucia fazem muiiita falta!
Beijos,
Miranda
Que bom que tu voltastes (tá certo isso?), que eu estava com saudades dos seus textos.
ResponderExcluirO bicho seria um Guará?
ResponderExcluirhttp://www.guaratuba.pr.gov.br/site/images/stories/prefeitura/cidade/guara.jpg
Negócio que avua, de lata ou de pena, pode me perguntar...:-)
Beijão.
VP
Lulu, querida,
ResponderExcluirTambém gosto bastante de Belém. Eu me impressionei muito positivamente quando estive lá a primeira vez. Essa minha mente paulista preconceituosa tinha imaginado uma cidade feia e besta. Puro engano. Belém é uma das cidades mais interessantes que eu conheci.
curiosa coincidência, fui chamado (de modo aleatório ) pra cobrir um show de uma banda de Belém, aqui em SP no sábado (tá no blog...)
ResponderExcluirNada de ritmos regionais não, rock do bão.
E um povo muito gente fina, digamos que já tenho onde ficar quando eu for (e eu vou!!!).
sem ter conhecido, só por eles, fiquei com uma ótima impressão da cidade e do povo.
bjos,
benvinda de volta.
:)
Janaína querida,
ResponderExcluirsaudades de você!!
Miranda, e meu querido estranho
é tão legal isso de fazer falta...
:-)obrigada.
Marcos!!
isso mesmo. Guará! Gênio.
Arnaldo,
me apaixonei por Belém. Também não sabia que a cidade era tão bacana.E... o nosso polpetone? vamos combinar?
Inter,
pois é... além de tudo, belém tem uma cena moderna, interessante, com lugares bacanas, é bem cosmopolita. o máximo. Um beijo pra vc.
Mas que moleza... Aulas de dança? Ai que estresse.
ResponderExcluirEi, ei, ei!!!!
ResponderExcluirCheguei agora, mas a Meg sou eu!
Viram só, quanta coisa eu descobri de mim, pelo empréstimo maravilhoso do *OLHAR* da Lulu.
Que olhar!
E Lulu deixa eu falar com eles? com alguns, claro?
Janaína, vc vem daqui a pouco, não é?
Marco VP, quem diria, querido, essa coisa de bicho que avua, lá no sub rosa, escrevi pernalta.
Mas foi assim: Na amazonia tudo é verde imensidão, as garças, branquíssimas, fazem uma figura, né não?
Aí chega um pássaro vermelho, espevitado, um bando , ora queriam o quê?
Meio que ofuscar as garças, eu achei, oras. E a casa era das garças.
hahaha, daí muito natural, perguntei pra que serviam os guarás, ou seja que que eles tavam fazendo ali, quais as intenções dele?
Lulu ria, ria, ria... Ria um monte de mim, outro monte da minha pergunta...Vocês precisa(va)m ver e ouvir o riso da Lulu.
Sinceramente, eu faço coro com vocês: Lulu faz falta, precisava ficar um tempão qui.
E Inter querido, a música do Pará é u-ma coi-sa!
Um ex-namorado alemão (aus München) era apaixonado pelas músicas de todas as levadas.
E rock tem, do bão sim, que vc já sabe sou roqueira. Tem até samba!!!
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Mas assim como tem Zazie no metrô, nós tivemos nossa Lulu no barco. No avião.
Volte logo, Lulu. A cidade se apaixonou por vc.
beijos e por favor, NÃO conte a história da mulher er.. analógica, certo?
hohoho.
M.
Meg,
ResponderExcluirvc é antológica, ontológica, meglógica.
:)
Eu tava falando sério sobre meu pai.
ResponderExcluirE eu não sabia que a Meg morava lá! Vou pedir pra ela procurar ele pra mim!!
Não falei em sentir sua falta e em não ter conseguido ler outros blogs enquanto vc não voltava pq é seria repetição desnecessária.
Abraço.
Janaína
Janaina,
ResponderExcluireu percebi.
mas esses assuntos sérios são tão delicados, que eu fico meio sem saber o que falar.
um beijo muito grande.
Uai, diga que não, não viu nem um barrigudo lá que seja a minha cara.
ResponderExcluirhehehe
Eu achava este assunto delicado quando era criança. Agora eu quero mesmo é encontrar ele. E eu sei que ele tá lá, só não sei como achar ele lá.
Abraço.
Janaína.
Lulu, sobre o Polpetone, podemos combinar sim. Aliás, amanhã, eu, a Clélia e a Cecília iremos pra São Paulo. Poderíamos almoçar no Jardin de Napoli. Vou te mandar um e-mail com meu telefone.
ResponderExcluirLulu,
ResponderExcluiradorei o jeito que você descreveu a terra da minha mãe. Ma numa coisa discordo frontalmente de você: na minha opinião, essa mania do paraense de falar "tu goíxtas" "tu fazeix" "tu moixtraix" é o que há de mais pedante e irritante que eu já escutei. Namorei um paraense, tenho família imensa lá, e esse sotaque horroroso dói nos meus ouvidos.
Eu acho muito mais natural e brasileiro dizer "tu vai", "tu gosta", "tu recebe", "tu faz". É aminha opinião.
Escrever, é outra história..
Lulu, que sorte a sua ter conhecido a Meg! :-)
ResponderExcluirbeijo,
Oh minha linda Fer!!!!
ResponderExcluirObrigada.
Quem tem um comentário desses não precisa de mais nada...
Eu já disse que você deve vir com o Ursão, digo o Professor Doctor, aqui.
beijos e ti adoro muito!
P.S Tá linda no avatar!
Oi, Lulu! Sou nova por aqui no teu blog. Que legal que passou um tempo com a Meg, me matou de inveja (risos) . Amei a história do Guará e amei mais ainda o homem que entende de tudo que avoa, de lata ou de pena. Muito ótimo!
ResponderExcluirOi Alena!
ResponderExcluirseja bem vinda!! a Meg é maravilhosa.
:-)
um beijo,
Lu.