AQUINO E BRUNA SURFISTINHA DEBATEM NO CCBB
Hoje, às 19h30, no CCBB (r. Álvares Penteado, 112, centro, tel. 0/xx/11/3113-3651), os escritores Marçal Aquino e Bruna Surfistinha debatem "A Literatura na Internet". O evento, que vai reunir o roteirista e autor de "O Invasor" e a blogueira de "O Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa", terá transmissão on-line via TV UOL no www.tvuol.uol.com.br. O encontro é gratuito e terá mediação de Marcelo Rubens Paiva e Marcelo Tas.
O Marçal Aquino é autor de livros publicados em papel, reconhecido, etc, etc. etc. A Bruna surfistinha tem blog, mas não faz literatura, e ( acho) nem quer fazer.
Não custa perguntar...
Alguém entendeu?
pô, e os mediadores são ótimos. Quanto desperdício...
melhor ficar nos blogs mesmo:
Alguns links:
- Uma discussão interessante - de Valter Ferraz
- ó, o blogar! ó, o editar! - de Luiz Biajoni
- "Eu sou baixinho!" - de Branco Leone
- Divagações sobre o mercado editorial - de Ana V.
- Bate-papo com Olivia Maia - Entrevista a Julio Daio Borges
- A literatura, a internet e um papo com Alex Castro - Entrevista a Luis Eduardo Matta
Nossa, que escolha triste.
ResponderExcluirA mesma sensação de desperdício.
ResponderExcluirGosto tanto do Marçal Aquino...
um beijo
coitado do marçal aquino.
ResponderExcluiraté meu professor de literatura brasileira, que nada sabe de internet, achou essa escolha um tantão bizarra.
Posso discordar? Sera que não podemos ser mais plurais de vez em quando? Parece que se temos "nomões" tipo o Marcel, o Tas, o Marcelo, não podemos ter alguem com uma "estatura intelectual inferior"? Será que a moça não realmente nada a dizer? E mesmo que não tenha, tudo tem que ser tão intelectual assim? Não pode ser leve? divertido?
ResponderExcluirSei lá... Não posso dizer que não gostei do livro da moça pois não o li, mas quanta "quase" literatura anda sendo aclamada hoje em dia?
Beijos,
Miranda.
miranda, acho que vc nao entendeu...
ResponderExcluirO que eu não entendi exatamente?agora fiquei curioso...
ResponderExcluirMiranda,
ResponderExcluira questão não é a respeito da Bruna Surfistinha em si, ou mesmo do Marçal. Não tenho nada contra a moça, e se o debate fosse a respeito de blogs ela com certeza seria uma escolha apropriada e interessante e talvez até mesmo divertida.
O que me chamou atenção, e que eu acho inclusive representativo de como a folha e uma certa parte da mídia enxerga a questão da literatura na internet é não terem chamado escritores de literatura ( e ela não é e acho que nem quer ser escritora de literatura) que têm blogs ou desenvolvem parte de seu trabalho através desse meio, para debater a questão da literatura na internet.Ou seja, a própria escolha dos nomes já anula um pouco a questão proposta.
Haveria inúmeras pessoas para chamarem,inclusive badaladas e pops, que poderiam discutir com mais propriedade e conhecimento de causa como se dá essa questão da literatura na internet. Mesmo o Marçal que é um escritor interessante com uma trajetória alternativa, não me pareceu muito apropriado pois, até onde eu sei, o caminho dele não passa por blogs.
Enfim... a questão não é ser sério ou intelectual, vc me lê e sabe que eu detesto esse tipo de pose, nem se a Bruna Surfistinh aé um apessoa que vale ou não ser ouvida,sei lá, só me perguntei por que não chamaram alguém que fosse escritor de literatura e que andasse por essas bandas blogosféricas, há tantos...
Lulu,
ResponderExcluirAcho que as vezes um olhar de fora, ou seja de alguem que não faz a literatura na rede, pode ser esclarecedor dos rumos que este debate e mesmo a literuatura na rede deve tomar não acha?
Se eu chamo apenas quem está envolvido com o assunto em questão o debate não tende a ficar meio vazio?
Tlvez o melhor fosse um debate com três ou quatro pessoas traendo ideias, oxigenando a conversa.
De qualquer forma eu sei que sua postura não é chata nem intelectualoide tá? Vc é demais!
Beijos,
Miranda
Lulu, querida, vou meter a minha colher nesse papo.
ResponderExcluirTalvez a escolha da mesa com a Bruna Surfistinha e o Marçal Aquino se deva ao fato de que, em breve, começará a ser rodado o filme sobre o livro da nossa nobre piranha classe-média delirante. Explico: quem fez o roteiro para o cinema do livro dela, segundo fontes confiáveis e informações da própria folha de sp, é a Antonia Pellegrino (neta do Hélio, blogueira do invejadogato, e uma das participantes do projeto amores expressos), o Karim Aïnouz (diretor do Amarelo Manga e o belíssimo O Céu de Suely) e o próprio Marçal Aquino. Cabe lembrar que, embora o Marçal Aquino não seja muito chegado à blogsfera, ele é o roteirista para o cinema de obras de alguns dos blogueiros mais up-to-date da vila madalena. O mais recente deles é filme "O Cão sem dono", inspirado no livro do Daniel Galera "Até o dia em que o cão morreu".
Enfim, acho que de duas, uma: ou é uma chamada publicitária tipicamente folha de sp, ou no final das contas não podemos dizer que haja atualmente uma literatura internética, considerando a representação da mesa.
Beijo, patrícia.
Patrícia,
ResponderExcluirnada como amigas antenadíssimas!!!
Pronto, resumiu explicou e ainda levantou hipóteses. :0 perfeito.
e também agora já tá bom, né? muita pólvora para pouco estouro, afinal...
:) beijos a todos,
Lu.
Era nessa linha que eu iria comentar, mas a Patrícia falou antes. Esse tipo de evento que a Folha promove, sempre tem algum interesse mercadológico escondido. Sempre!
ResponderExcluirLulu,
ResponderExcluirObrigado pelas palavras de apoio que deixou lá por minhas bandas. Não se preocupe, não é dessa vez que vou entregar os pontos.
Valeu!
Lulu,
ResponderExcluirVamos ao que realmente me interessa: a recente discussão capitaniada pelos blogs que você indicou. Qualquer escritor gosta e gostaria de ser publicado pelas grandes editoras.
Vantagens:
a) Você só escreve, não tira dinheiro do bolso.
b) A edição é feita em papel melhor, ilustrada por gente competente (no meu caso, livros infantis, nem se fala), oferecem ao autor a oportunidade de escolher o profissional que mais lhe agrada.
c) Os livros são distribuídos nas escolas. Há inclusive interesse das editoras em que os autores estejam disponíveis para visitá-las.
d) Se o livro der prejuízo (não há como aferir com antecedência o gosto do público) o ônus é da editora. O autor só escreveu, não gastou nada.
e) A editora cuida de tudo com relação ao livro: registra, imprime, vende ( inclusive para o governo), divulga, inscreve em concursos, reedita. A gente só escreve.
f) O texto passa por revisão competente (as editoras têm equipe de revisores) antes de ser publicado.
Desvantagens:
a) É muito difícil ser aceito por uma editora grande.
b) É próprio do ser humano achar que poderia ser mais bem pago. Sempre achamos que estamos sendo roubados.
c) A distribuição nem sempre é como gostaríamos, embora convenha lembrar que as livrarias pegam os livros em consignação.
Editar por uma editora alternativa é um caminho bom e viável para quem quer ser lido, e cansou de tentar (ou nem tentou por não saber como) as grandes editoras. O que importa para quem escreve é ser lido, de qualquer jeito, em qualquer lugar.
Beijão
Lulu,
ResponderExcluirSeria a Folha de SP o grande Leviatã da imprensa brasileira?
beijos,
Miranda