O mais difícil, eu acho, é viver a cada vez como se pudesse ser a última, como se fosse a primeira, como se não pudesse ser desperdiçada. O mais difícil é não perder o momento, é lembrar de respirar, curtir muito, olhar, sentir os cheiros, o tato, o gosto, ver as formas e cores, e ouvir toda ela, a vida, que tá ali, a todo instante, agora. O mais difícil é sermos sinceros conosco, com nossos desejos e vontades, de longo e curto prazo, e verificarmos, com cuidado, o que é realmente importante, e batalharmos por nossas bestas importâncias. O mais difícil é seguirmos nossas decisões, e sermos nós mesmos, e como é difícil ter coragem de levantar da cama, às três da manhã, para fechar melhor a janela que ficou meio aberta, por onde entra aquele fio de ar gelado, que incomoda. Mas como é bom não ignorar o tal do frio do ar gelado, e criar coragem e força, levantar e fechar a porra do vidro e dormir bem depois, sem incômodo.
Difícil é não exigir tanto e, no vagar dos dias, nos divertirmos muito, que, afinal, daqui do mundo nada se leva.
Difícil é ser, mas é bão também.
Difícil é não exigir tanto e, no vagar dos dias, nos divertirmos muito, que, afinal, daqui do mundo nada se leva.
Difícil é ser, mas é bão também.
Opa, mulher , vc tá inspirada. Gostei muito.
ResponderExcluirLulú...
ResponderExcluirAdorei o post!
A coragem de "fazer-valer-a-pena" é uma batalha diária e é realmente uma virtude de poucos. E como é bom o "intenso-fugaz" daqueles momentos como o do seu corajoso amigo, que te liga dizendo que está prestes a não aguentar tanta vida dentro de si.
Beijoca.
Paty
Agora que as manhãs estão mais frias, estou achando cada vez mais difícil deixar o conforto do futon.
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