(para os que entendem disso e olham para o céu, não essa lua não é de hoje, é uma lua do alvorecer e não do anoitecer, mas a foto é bacana e resolvi deixar)
Para mim, não tem hora mais difícil que o entardecer do domingo. Fico toda crepuscular também, deprimida mesmo e tenho que fugir com todas as minhas pernas e forças de qualquer tevê que esteja ligada, porque se ouço, por um segundo que seja, a voz do tal do Faustão ou a musiquinha do fantástico, caio em depressão absoluta, é assim efeito imediato. Eles falam, eu caio. Juro.
Mesmo sem esses sons do horror, domingo à tarde é sempre meio esquisito. Não que a semana seja ruim, que não traga boas promessas e tal, mas o final do domingo parece-me sempre triste, um pouco vazio, dia de pizza, de ficar em casa, sei lá, de preparos. O mais chato é viver de acordo com os dias e o fim do domingo lembra a gente dos tais dos tempos. Dia de acordar cedo na manhã seguinte, de lembrar das obrigações, ai que chato!! Era a favor de sermos contra todas as obrigações.
Boas mesmos são as noites de quinta-feira, que antecedem as noites de sexta, e já têm um pouco de cara e gosto de final de semana. As noites de sábado são bacanas também, apesar da proximidade com o domingo. E bom bom mesmo, para subverter tudo isso, é ir ao cinema em plena terça feira à tarde, quando estão todos trabalhando e ali na sala fica só você, e três velhinhas. Mas isso é assunto para outro post.
Que domingo à noite, sem a pizza, resta o vídeo, e aqui em casa alugamos a quinta temporada do 24 horas. Por enquanto o Jack salvou o mundo democrático e livre das mãos dos terroristas malvados de nomes estranhos já umas três vezes, e ainda estamos na parte da manhã!!! Ninguém me conta nada, que daqui a vinte e quatro horas reapareço, mas o que quero mesmo saber é se o Jack sacrificará mais uma vez seu grande amor em nome da pátria. Vejamos do que é feito esse mocinho.
e lembrei da música do domingo, e acho que lembrei tudo errado. Lembro assim, uma música totalmente apocalíptica, que eu cantava aos berros:
hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de barro, bate no carro, carro é de ouro, bate no touro, touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco o buraco é fundo, acabou-se o mundo.
Eu lembrei tudo errado ou é assim mesmo e essa é um das músicas mais malucas e trágicas da histórias das músicas malucas e trágicas que a gente canta quando é criança?
a gente é fraco e o mundo é curto. Perfeito.
geeente.... quem conhecer outras versões, mais alentadoras, por favor, me fale.
E esse era para ser um post poético, de tom melancólico, com a foto da lua e tal, mas fica mais um de besteiras que afinal de contas é disso mesmo que vive esse diário. :)
boa semana para todos e todas nós.
fiquem com a lua,
Lulu.
Para mim, não tem hora mais difícil que o entardecer do domingo. Fico toda crepuscular também, deprimida mesmo e tenho que fugir com todas as minhas pernas e forças de qualquer tevê que esteja ligada, porque se ouço, por um segundo que seja, a voz do tal do Faustão ou a musiquinha do fantástico, caio em depressão absoluta, é assim efeito imediato. Eles falam, eu caio. Juro.
Mesmo sem esses sons do horror, domingo à tarde é sempre meio esquisito. Não que a semana seja ruim, que não traga boas promessas e tal, mas o final do domingo parece-me sempre triste, um pouco vazio, dia de pizza, de ficar em casa, sei lá, de preparos. O mais chato é viver de acordo com os dias e o fim do domingo lembra a gente dos tais dos tempos. Dia de acordar cedo na manhã seguinte, de lembrar das obrigações, ai que chato!! Era a favor de sermos contra todas as obrigações.
Boas mesmos são as noites de quinta-feira, que antecedem as noites de sexta, e já têm um pouco de cara e gosto de final de semana. As noites de sábado são bacanas também, apesar da proximidade com o domingo. E bom bom mesmo, para subverter tudo isso, é ir ao cinema em plena terça feira à tarde, quando estão todos trabalhando e ali na sala fica só você, e três velhinhas. Mas isso é assunto para outro post.
Que domingo à noite, sem a pizza, resta o vídeo, e aqui em casa alugamos a quinta temporada do 24 horas. Por enquanto o Jack salvou o mundo democrático e livre das mãos dos terroristas malvados de nomes estranhos já umas três vezes, e ainda estamos na parte da manhã!!! Ninguém me conta nada, que daqui a vinte e quatro horas reapareço, mas o que quero mesmo saber é se o Jack sacrificará mais uma vez seu grande amor em nome da pátria. Vejamos do que é feito esse mocinho.
e lembrei da música do domingo, e acho que lembrei tudo errado. Lembro assim, uma música totalmente apocalíptica, que eu cantava aos berros:
hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de barro, bate no carro, carro é de ouro, bate no touro, touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco o buraco é fundo, acabou-se o mundo.
Eu lembrei tudo errado ou é assim mesmo e essa é um das músicas mais malucas e trágicas da histórias das músicas malucas e trágicas que a gente canta quando é criança?
a gente é fraco e o mundo é curto. Perfeito.
geeente.... quem conhecer outras versões, mais alentadoras, por favor, me fale.
E esse era para ser um post poético, de tom melancólico, com a foto da lua e tal, mas fica mais um de besteiras que afinal de contas é disso mesmo que vive esse diário. :)
boa semana para todos e todas nós.
fiquem com a lua,
Lulu.
Fiquei trancada estudando. Resultado: Mil bombons Sonho de Valsa brancos, mil gramas de Diamante Negro, 27 vídeos nos meus links do orkut, foto nova no orkut, foto de pinto novo no meu inbox.
ResponderExcluirOu seja, muito proveitoso, meu domingo. Dizem as células adiposas.
k
hahahaha!! K, minha querida, hoje na academia você acaba com tudo isso!!
ResponderExcluirgostei das novidades das fotos!!:)
Quem disse que eu já posso malhar? Eletrólise, lembra? Uó...
ResponderExcluirDorothy,
ResponderExcluiresse domingo foi dose. Passei janeirão meio na flauta - ah que maravilha - mas essa semana começa a puxada. Assim, ontem à noite, já tive que trabalhar para deixar coisas prontas para segunda - por sinal daqui a pouco, pouco menos, tenho que dar usos mais profissionais a esse teclado (coisa chata, muito chata).
Mas, depois de terminado o que tinha que fazer, fuì para a varanda ver a lua, e lá fiquei um bom tempo. Era a lua, euzinha, uma bebidinha e uma musiquinha - ah, e a Bolinha, claro (tudo assim, no diminutivo mesmo, a não ser pela LUA).
Só para finalizar, na minha memória o cachimbo bate no jarro, o jarro é que é de ouro e bate do touro.
Beijinhos.
Dorothy em momento de loucura, trabalhar dá nisso. Ao invés de endereçar para a Lulu, escrevi para mim mesma! Estou precisando de um sofá, o problema é saber qual!!! Pode ser o vermelho?
ResponderExcluirhahahahhaha!!
ResponderExcluirAdoro minhas comentadoras!!!
Dorothy,
o sofá vermelho é todo seu. A triste verdade é que uma hora, cedo ou tarde, elas, as férias, acabam mesmo... Achei chic a bebidinha, janela, lua.... E é verdade, jarro faz muito mais sentido que carro, onde já se viu carro numa cantiga assim tão tradicional?
K, querida,
sim... sempre me me esqueço das tragédias infinitas... Falo: família Baudelaire é pinto!!Mas tudo é por ótimas causas!!!