Os leitores atentos do Diário certamente já perceberam que tenho uma gata. Ela nos foi dada de presente, pela Helena, personagem já célebre e famosa por essas plagas, que ligou e invocando toda sua ancestralidade judia, contou que a gatinha estava na rua, passando fome e frio, que seria entregue à carrocinha no dia seguinte e que precisava de família e donos. Estávamos um pouco traumatizados, pois acabáramos de perder nossa gatinha por uma doença horrível cujo nome não me lembro nem quero lembrar. Mas os apelos de Helena foram irresistíveis, e na mesma noite ela apareceu, com a gata, caminha, comida e uma certa culpa... “eu num forcei a barra, forcei?” Forçou nada, a gata chegou, se acomodou e logo tornou-se nossa dona, com toda a majestade e beleza que somente os felinos têm.
E aí bora arranjar um nome. Eu quis Mel porque estava numa fase romântica, a gata tinha olhos de mel era fácil de guardar, falar e tal. Toca pro veterinário, e quando, toda contente, fui falar o nome da pimpolha... Hum... Mel... diz a atendente, imune aos charmes da gata que já se assustava porque ela sabe de todas as coisas, “deixa eu arquivar aqui com os outros vinte...” Pois é... nossa gata seria a vintésima primeira Mel daquele veterinário. Quem conhece a Lulu sabe que isso é inadmissível, e logo nossa Mel virou Melancia. Aí a Helena veio visitar a gata, sob o pretexto esfarrapado de ver a amiga, e como ela é punk com direito à banda de rock e tudo, chamou a Mel de ... Meleca.
E pronto, pegou. Nossa gata, então tem três nomes: Mel, Melancia e Meleca. É claro que ela não atende por nenhum e como boa gata que é, só vem quando dá na telha, ou tá frio, ou tá com fome...
Eu tb ía contestar essa parte de que ela não atende a chamados! os das amigas que visitam o lar em que a Mel ancia eca habita!!!!
ResponderExcluirrssss
hm... esse povo que acha que existe verdade em história... humpf!
ResponderExcluirFui eu mesma quem inventou o nome "meleca"? Não foi o Bolinha?
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